O uso de fertilizante, seja de fonte mineral ou orgânico, é fundamental na produção agrícola. Com isso, os bioestimulantes em soja têm se tornado uma alternativa para melhorar as propriedades fisiológicas, nutricionais e produtivas das lavouras.
O uso de bioestimulante é bastante usado no Brasil em hortaliças e frutíferas. Em grandes culturas, sua utilização é mais recente.
Um bioestimulante tem a função de auxiliar diretamente na fisiologia do vegetal, estimulando seus processos, como a absorção de nutrientes. Sua utilização confere à planta maior aproveitamento de água e nutrientes pela fotossíntese, fortalecendo o mecanismo natural de autodefesa da planta e maior tolerância a estresses abióticos, como falta de chuva e altas temperaturas.
São produtos feitos por hormônios vegetais ou sintéticos, além de aminoácidos, vitaminas, ácido ascórbico, nutrientes e concentrado de algas marinhas. Podem conter auxinas, citocininas, giberelinas, etileno, entre outros hormônios, por isso são classificados no grupo de hormônios vegetais.
Tem sido comprovado que os bioestimulantes auxiliam na capacidade antioxidante da planta, por manter o equilíbrio hormonal. Eles reduzem a interferência dos radicais livres formados por condições abióticas (déficit hídrico e calor), proporcionando mais energia no crescimento radicular e foliar.
Desse modo, o uso de bioestimulantes durante o desenvolvimento vegetal, permite a recuperação mais acelerada das plântulas em condições desfavoráveis.
Como usar o bioestimulante na soja?
O uso de bioestimulantes na cultura da soja tem sido amplamente estudado em diferentes estádios fenológicos, buscando melhorar a fisiologia da planta, refletindo em aumento de produtividade.
O produto pode ser utilizado via semente de soja, com o tratamento de sementes, pouco antes da semeadura. Também pode ser aplicado via foliar, em diferentes estágios, tanto no vegetativo quanto no reprodutivo.