É consenso entre agrônomos, pesquisadores e entidades do setor que o futuro do agronegócio depende da preservação ambiental. Conforme o Ministério da Agricultura, o agronegócio é responsável por 21,6% do PIB brasileiro. Além disso, o país é um dos maiores exportadores do mundo, somente em 2018 foram quase US$ 102 bilhões.
O desmatamento, que vemos hoje, somado ao aumento das temperaturas pode afetar a umidade, qualidade do solo, polinizadores e pragas. Fatores de grande influência sobre a atividade agrícola, com reflexo direto na produtividade das lavouras.
Na safra de soja passada, conforme levantamento da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), houve um volume considerável de perdas devido à seca que atingiu as principais regiões produtoras. A maior parte da produção agrícola brasileira depende das chuvas – só 5% da produção total e 10% da produção de grãos são irrigados.
Alguns produtores e empresários do agronegócio têm buscado alternativas para conciliar a produtividade com a preservação, por meio do uso de tecnologias e de técnicas sustentáveis, como plantio direto e irrigação de precisão. Mas esse tema ainda é um desafio e é preciso pensar com responsabilidade a utilização dos recursos naturais.