Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros da soja mantêm o tom positivo ao longo do pregão desta quarta-feira (26). Os principais contratos da oleaginosa exibiam valorizações entre 8,75 e 9,25pontos, por volta das 12h29 (horário de Brasília). O vencimento novembro/16 era cotado a US$ 10,00 por bushel. A posição janeiro/17 era negociado a US$ 10,11 por bushel, enquanto o março/17 trabalhava a US$ 10,18 por bushel.
“A forte demanda de exportação, principalmente da China, continua a compensar a previsão do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para a produção recorde”, disse o editor e analista de mercado do portal Farm Futures, Bryce Knorr. Os embarques do grão americano permanecem aquecidos e até esse momento, em torno de 32 milhões de toneladas de soja já foram comprometidas.
De acordo com os números do USDA, o volume está 26% acima do registrado em igual período de 2015. A projeção para as exportações dessa temporada é de 55,11 milhões de toneladas, ainda conforme os números oficiais. Nesta quinta-feira (27), o órgão traz seu novo boletim de vendas para exportação.
No caso da safra americana, a perspectiva é que sejam colhidas mais de 116 milhões de toneladas da oleaginosa nesta safra. Já a colheita está caminhando para o final e, até o último domingo, os trabalhos nos campos estavam completos em 76% da área cultivada neste ciclo.
América do Sul
O desenvolvimento da safra na América do Sul também está no radar dos investidores. “O Brasil vai ter chuvas regulares durante as próximas duas semanas para apagar os bolsões prolongados de seca, especialmente em Mato Grosso”, explicou Tobin Gorey do Commonwealth Bank of Australia.
Ainda nesta quarta-feira, um dos mais respeitados consultores internacionais, Michael Cordonnier, manteve os números para a safra do Brasil em 101 milhões de toneladas.
Mercado brasileiro
A alta em Chicago combinada com a valorização do câmbio influenciaram os preços nos portos. Em Rio Grande, a saca disponível era cotada a R$ 74,50, com alta de 2,48%. O preço futuro estava em R$ 77,50 a saca, com ganho de 0,26%.
Fonte: Notícias Agrícolas